quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Em entrevista ao Fala Fil, Conrado fala sobre Turnê no Japão, shows no Hangar 110 e muito mais

O NX Zero tem 11 anos de carreira, o que não é muito fácil principalmente no caso de Banda que precisa conciliar interesses e objetivos de todos os componentes. Faça um breve resumo desses 11 anos. 

Entre nós não mudou nada, pois sempre tivemos uma ligação muito forte uns com os outros, e quando se tem essa união de “família” e um objetivo em comum, não há nada que possa atrapalhar seus planos, principalmente se o seu trabalho é exatamente aquilo que você sempre sonhou… Acho que essa é a nossa maior conquista, viver daquilo que amamos fazer.

Talvez por ter uma cultura completamente diferente da nossa, toda Banda tem vontade de tocar no Japão e vocês acabaram de voltar de lá. Como foram os shows no Japão? Como aconteceu essa turnê? Qual a receptividade que vocês encontraram por lá? Algum fato curioso? 

Fomos até o Japão a convite do Marcos Milani, que é um produtor que é mais focado em levar artistas brasileiros para fora do Brasil, e a princípio, fomos para o Japão para fazer shows para a colônia brasileira que vive lá, e fomos muito bem recebidos…

É o povo mais educado que tive o prazer de conhecer, e graças a Deus nossas expectativas foram superadas, a galera de lá é muito carente do Brasil, por isso eles fazem questão de comparecer aos shows por lá, pois pelo o que eles mesmos nos disseram, isso ajuda a matar um pouco a saudade de casa.

Para muitos Artistas internacionais, o Brasil tem sido um grande mercado, mas poucos artistas brasileiros têm desenvolvido uma carreira internacional consistente. Vocês têm planos de uma carreira no exterior? 

 Tínhamos há um tempo… Mas acabamos deixando isso um pouco de lado por enquanto, pois temos muitos compromissos aqui no Brasil e ainda não encontramos a melhor maneira de se trabalhar esse projeto… Mas estamos tranquilos, na hora certa vai acontecer e do jeito certo.

Vocês já fizeram milhares de shows, ganharam inúmeros prêmios, apareceram em novelas, shows no exterior, fizeram dezenas de capas de revistas, indicações para o Grammy… Como Banda, o que ainda falta conquistar? Quais são os objetivos do NX Zero? 

Acho que a maior conquista será envelhecer fazendo shows e discos juntos… No momento penso que essa seria nossa maior conquista.

Outro dia, assistindo a cerimônia do Rock & Roll Hall of Fame, o Flea do Red Hot contava como a Banda começou… Na mesma noite o Slash também contou como o Guns & Roses começou e todos se emocionaram ao falar dotempo em que tocavam de forma descompromissada, estudavam juntos, moravam na mesma rua e que de repente foram surpreendidos pelo sucesso. Vocês têm a mesma lembrança? O que a fama traz de bom e de ruim? 

Me lembro quando começamos a ser reconhecidos na rua… Lembro que na época foi surreal, e era uma pouco difícil de entender, pois tínhamos 18 e 19 anos…

Em apenas um ano o Brasil inteiro sabia quem éramos nós… é uma sensação muito boa… Mas tudo tem um preço, pois tivemos que abrir mão de algumas coisas em razão da profissão, pois em razão das muitas viagens perdemos muitos momentos em família e momentos perto daqueles com os quais queríamos estar por perto, mas compensa no final.

Fale sobre os três shows do Hangar. Obviamente hoje em dia o Hangar é pequeno para o público do NX… Para vocês, o que significa tocar no Hangar? De onde veio a ideia do show “Set List NX Zero”? 

É a nossa casa, começamos lá e temos um carinho imenso pelo Marcos, (Proprietário do Hangar) que foi quem nos apresentou ao Rick… a partir dai que as coisas começaram a mudar para o NX.

A ideia do Set List surgiu em uma reunião no Midas, que fazemos de vez em quando para colocar alguns assuntos em dia. Percebemos que nosso público mais antigo, daquela época do independente, estava reclamando por não tocarmos mais as músicas mais antigas… Dai surgiu a ideia desse projeto de deixar na mão deles a escolha das músicas.

Após três anos, vocês lançaram o CD ”Em Comum”, um álbum de músicas inéditas que mostra claramente o amadurecimento da Banda. O que esse CD traz de novo? Quais foram as referencias que vocês usaram para gravar esse CD? 

Tivemos bastante tempo para criar e selecionar as músicas… e claro, quanto mais tempo você demora para criar um disco, mais referencias você absorve, o que é sempre muito bom para uma música e para o músico. Você se aperfeiçoa no seu instrumento e tenta buscar novas ideias.

Nesse período escutamos de tudo, mas principalmente Bandas nacionais como o Rappa, CBJR, Paralamas e por aí vai…

Fale um pouco sobre suas preferências: 
Uma Banda: Aerosmith.
Uma Música: Linvin on The Edge do Aerosmith.
Um Show Inesquecível: Red Hot Chili Peppers no Rock in Rio.
Um Sonho: Abrir uma franquia do Subway rsrsrsr.

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