terça-feira, 4 de setembro de 2012

“A gente cresceu de tamanho e nome" Diz Di Ferrero sobre o Nx Zero




Em entrevista ao "Famosidades" Diego fala sobre o novo álbum e a nova fase do NX Zero

Aos 27 anos, Di garante que o NX é seu meio de vida, seu ganha pão. Para ele, a “empresa NX” continua com a mesma essência de 2001. A diferença é que o trabalho novo exigiu demandas novas.

Como ele contou: “A gente cresceu de tamanho e nome. O público cresceu também e queria coisas diferentes. Por conta disso, decidimos ousar mais”.

Se a carreira do NX Zero fosse um joguinho de vídeo game, com certeza eles teriam atingido um novo mundo cheio de fases desconhecidas. Isso porque o passado da banda já está escrito e conquistado, porém o presente, de acordo com Di, é indefinível – o que não é ruim.

Antes, os integrantes do grupo queriam dar o melhor de si todo momento. “O batera queria fazer todas as viradas em todos os minutos da música, a guitarra todos os solos, eu cantar ao máximo”, contou Di. “Agora simplificamos tudo e o som está mais resolvido.”

A união da banda e o reconhecimento do trabalho em grupo foram alguns dos motivos para que tudo fluísse rápido. Inclusive, estes fatores contaram na gravação do disco, que foi realizada em apenas uma semana!

Aliás, isto nos dá margem para falar sobre a escolha do nome “Em Comum”. Di explicou: “Durante estes dez anos várias coisas aconteceram. Cada um de nós foi seguindo caminhos diferentes, mas todos têm a banda em comum.
Temos este amor por esta banda. Nada melhor do que colocar o nome do disco em algo que temos ‘em comum’”.

A música escolhida para trabalho foi a “Maré”. Por mais que existissem outras músicas para virar single, Di e sua trupe preferiram prezar pelo conceito da mensagem que a faixa traz.

“A letra é superlegal porque conta duas histórias de pessoas que não fizeram o que desejavam, foram levadas pela maré. Então além dos riffs super legais, tem uma mensagem boa.'

As composições também evoluíram com o NX Zero. Antigamente, Di só escrevia sobre o que sentia ou já havia sentido. Hoje ele cria, imagina e vai até onde desejar.

A mudança para o Rio de Janeiro, por conta de seu relacionamento com a atriz Mariana Rios, deixou o músico longe do resto da banda, mas isso não impediu os procedimentos comuns.

“A gente só teve de se adaptar. Antes eu me encontrava com o Ge [guitarrista] todos os dias. Agora não tem como, então nós trocávamos figurinhas por telefone. Eu cantava, ele dava palpites; a gente fez isso à distância”, revelou.

“Em Comum” está aí para provar que uma banda de rock não tem lugar, nem idade certa para acontecer.

Dez anos depois de “Diálogo”, o primeiro álbum, os meninos realizaram um trabalho que “dá para ouvir a qualquer hora”.

Com uma pitada de Zeca Pagodinho e Barão Vermelho na composição da primeira faixa, “Sem Hora Pra Voltar”, fica o convite para você apertar o “play” de onde quer que você esteja e aproveitar.

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