Presidente de um fã clube, Juliana de Oliveira, de 18 anos, foi a vencedora da promoção "Que loucura você faria para entrevistar o Gee Rocha?", do blog Na Ponta da Língua. Com a resposta mais convincente, a estudante conseguiu falar com o ídolo.
Conversar com o Gee foi incrível. Estava nervosa e ele me acalmou. Manteve o bom humor e foi atencioso. Ficou feliz em saber que já tinha ido a mais de 10 shows e que amei o novo CD. A conversa foi muito melhor do que eu esperava! - Contou Juliana
Qual a expectativa para os show internacionais?
Qualquer lugar que chamar, nós vamos! Estamos no aguardo, queremos poder fazer mais.
Sobre o CD Em Comum, qual foi a primeira música composta?
Essa pergunta foi boa, mas é muito difícil. E agora? (Risos). Nossa, me arrisco em dizer que foi Estrada.
Vocês escutam a própria música?
Geralmente é só no show! Se escutarmos em casa, ficaríamos doidos. (Risos). " Queríamos dar outros estilos para o nosso som", afirma Gee.
Como vocês avaliam esses 11 anos de estrada? Imaginavam que chegariam tão longe?
Na verdade, a gente nunca teve pretensão de nada. Vivíamos aquilo intensamente. Quando aconteceu de assinarmos com o Rick Bonadio (empresário e produtor), em 2006, ficamos deslumbrados. Sonhávamos em ter uma banda pra se divertir. No final das contas, estamos até ganhando dinheiro.
Qual música vocês acham que será o carro chefe deste novo trabalho?
A Ligação é a mais pedida. A Maré é a mais especial, tem uma lado muito conceitual. É uma linha que estamos trazendo para o NX Zero.
Como foi formado o repertório do disco novo?
Optamos por fazer referência à fase que estamos vivendo, às músicas que estamos ouvindo. Então, não seríamos nós se fizéssemos um CD porrada.
Como foi a escolha da arte de capa do novo trabalho?
Tenho um amigo que é artista plástico, o Flávio Rossi. Eu perguntei se ele poderia fazer uma arte para o NX Zero. E, depois de ouvir o trabalho, fez a arte. "Foi nisso que deu", disse ele. A "pira" é dele, eu nem quis saber o que era (risos).
Como que foi a experiência de se apresentarem no Japão?
A primeira vez a gente nunca esquece. Sempre quisemos tocar fora, mas nunca pensamos que seria possível. Aí fomos convidados para tocar lá. No aeroporto, já tinha imprensa e fãs. Foi muito legal. A primeira apresentação foi em Hamamatsu. O segundo foi o principal da turnê, em Nagoya. Lotou.
Vocês imaginavam que Projeto Paralelo seria tão bem aceito pelo público?
Na verdade, a gente ficou com o pé atrás, mas chegamos num ponto que queríamos dar outros estilos para o nosso som. Teve gente que não gostou. Eu sempre tive um sonho de fazer um som assim. Por isso que o CD se chama Projeto Paralelo. Era um lance que queríamos fazer, independente de qualquer coisa. O lance dos rappers ajudou a fortalecer esse novo disco, o Em Comum.
Como que é esse casamento? Ocorrem brigas?
É claro que depois de tanto tempo junto, ocorram alguns desentendimentos. Porém, fizemos de tudo para não desrespeitar um ao outro e é isso que tem mantido a banda viva. Somos muito felizes juntos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário